Itabuna supera meta de combate à hanseníase e verminose nas escolas públicas‏

A partir desta quinta-feira, 21, as secretarias municipais de Saúde e Educação de Itabuna vão realizar mais uma etapa da campanha para detecção precoce da hanseníase e tratamento de Geohelmintíases (verminoses) em alunos das escolas das redes municipais e estadual.  Desde junho do ano passado que 89% dos 15 mil estudantes diagnosticados com as duas patologias foram tratados de acordo parâmetros da Campanha Nacional de Combate à Hanseníase e Geohelmintíase promovida em parceria com o Ministério da Saúde.

A campanha tem como público-alvo estudantes com idade entre cinco e 14 anos, que são atendidos por profissionais da Rede de Atenção Básica e do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde. Os estudantes respondem em casa a formulários com perguntas simples, após análise em conjunto com os familiares. Os casos suspeitos são encaminhados às unidades de referência para confirmação e início imediato do tratamento.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, com o diagnostico positivo de hanseníase, é possível também descobrir se existem outros casos na família o que possibilita o tratamento e evita a transmissão da doença. A hanseníase tem cura e a transmissão da doença é interrompida já no início do tratamento.

Já com relação ao tratamento das verminoses, a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Larissa Pimentel, explica que 32 unidades de saúde em Itabuna são parceiras da campanha e recebem medicamentos para o tratamento. “No caso das verminoses, a estratégia é a administração já na escola de uma dose única do medicamento Albendazol 400mg, pelo enfermeiro, para reduzir a carga parasitária das verminoses”, afirma.

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria (bacilo de Hansen) que compromete principalmente os nervos e deixa sequelas se não tratada precocemente. “A doença também é transmitida entre pessoas através das secreções das vias respiratórias (nariz e boca). Isso ocorre em casos de contato íntimo e prolongado com um doente sem tratamento”, explica Larissa Pimentel.

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas mais comuns da hanseníase são dormências, dor nos nervos dos braços, mãos, pernas e pés, além de lesões de pele (caroços e placas pelo corpo), com alteração da sensibilidade, e diminuição da força muscular.